sábado, 18 de abril de 2020

Vencedores do III Prêmio AEILIJ de Literatura!

Neste sábado luminoso, em que comemoramos o Dia do Livro Infantil, temos a alegria de comunicar os três livros vencedores de nosso Prêmio deste ano!



Por Minha família Enauenê, Rita Carelli recebe o selo da 
borboleta na categoria Literatura Infantil (Editora FTD).

Por Motosblim, a incrível enfermaria de bicicletas, Marcelo Velasco vence na categoria Conjunto de Ilustrações (Editora Entrelinhas). 

Por Estou aqui se quiser me ver, Tânia Alexandre Martinelli é a 
vencedora na categoria Literatura Juvenil (Editora Moderna).


Parabéns aos três autores e aos seus editores!




quarta-feira, 15 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Literatura Juvenil (5)

E eis aqui o quinto finalista do III Prêmio AEILIJ em Literatura Juvenil...
Daqui a 3 dias revelaremos os 3 vencedores!

Vlado
Texto de Kuri / ilustrações de Pablo Borges
Editora Caleidoscópio

Livro bilíngue português-esloveno, em edição com projeto gráfico sofisticado e ilustrações em xilogravura, que escondem habilmente seu protagonista, Vlado, que será revelado ao longo da narrativa. Trama bem urdida sobre a vida de uma família que vive na Eslovênia e se encontra diante do dilema de quase todas as famílias a dado momento: ter ou não um animal de estimação, com todas as questões que a decisão envolve. Divertido e leve para os leitores que começam a se aventurar em narrativas de maior fôlego.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Literatura Juvenil (4)

Mais um finalista na categoria de livros para jovens! 

Traços
Texto e ilustrações de Liz Quintana
Editora Metamorfose

Vozes narrativas constroem, de diferentes perspectivas, o drama de uma família gaúcha de classe média que se vê diante de uma tragédia absolutamente inesperada. A compreensão dos anseios de jovens em busca de autonomia, amor e realizações, transparece na linguagem colada na realidade urbana com grande adesão, ora ao modo de expressão de adolescentes frequentadores do ensino médio, ora ao distanciamento de um narrador testemunha que, do futuro, conta parte dos acontecimentos. Excelente para leitores autônomos.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Literatura Juvenil (3)

O terceiro finalista na categoria Literatura Juvenil, no Prêmio AEILIJ 2019, é...


A roda da vida
Texto de Manuel Filho
Panda Books

Romance que narra, com empatia, a história de vida de uma das crianças que foi deixada na “roda dos expostos”, recurso utilizado para que mães desesperadas, por não poderem ficar com seus bebês, pudessem deixá-los aos cuidados de instituições católicas, e que funcionou até a metade do século XX. O abandono inicial e as subsequentes dificuldades de um ancestral são descobertas e vivenciadas por uma família numa temporada de férias que se mostrará inesperada e plena de significados.

sábado, 11 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Literatura Juvenil (2)

Mais um belo livro para jovens, Finalista do III Prêmio AEILIJ de Literatura!
Estou aqui se quiser me ver
Texto de Tânia Alexandre Martinelli
Editora Moderna

Texto denso e preciso, que mergulha na vida de uma família de classe média alta vista pelo olhar de um adolescente de quinze anos. A ética na vida pública e nas relações humanas tem papel primordial nesta novela juvenil, que não foge a questões difíceis, numa linguagem que dialoga com as dinâmicas complexas do crescimento: do estabelecimento de relações afetivas às possibilidades diárias de diálogo entre pessoas de uma mesma família.
Livro que agradará em cheio a jovens leitores que já leem obras de maior fôlego.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Literatura Juvenil (1)

E hoje iniciamos a postagem dos livros Finalistas na categoria Literatura Juvenil!
Caleidoscópio de vidas
Texto de João Anzanello Carrascoza / ilustrações de Adriano Catenzaro
Ed. FTD

Projeto gráfico ousado e uso de colagens para receber três narrativas que se passam em épocas diferentes numa mesma cidade, a do Rio de Janeiro. As personagens das diferentes narrativas estão ligadas pelo afeto e pela circunstância, em vivências de naturezas bem distintas, mas com a marca das lutas intensas pela sobrevivência. A linguagem é marcada pela poeticidade e aparece trabalhada de maneira distinta em cada uma das três partes, cada uma delas dedicada a uma das personagens. A ideia do caleidoscópio é trabalhada tanto na linguagem escrita quanto na expressão gráfica deste livro que, com certeza, emocionará leitores adolescentes com autonomia leitora e maturidade para os questionamentos sobre a complexa sociedade brasileira.


quinta-feira, 9 de abril de 2020

Prêmio AEILIJ de Literatura - HORS CONCOURS

Hoje apresentamos o livro que recebe a distinção "Hors Concours" na premiação deste ano... Obra de um dos nossos mais criativos escritores, e que, apostamos, ainda vai faturar muitos prêmios!

Trago na boca a memória do meu fim
Texto de Ricardo Azevedo
Editora Ática

Descrita e narrada de diante para detrás, parece ser a existência uma trama mui bem urdida e concertada, uma cadeia de acontecimentos povoada de tino, razão e siso onde tudo se encaixa. Vista, porém, de hoje avante para o depois, que ainda não veio mas virá, torna-se ela uma nebulosa vereda feita de inesperados sucessos, mistérios e sobressaltos” (Trago na boca a memória do meu fim, p. 175)

Trago na boca a memória de meu fim constrói o passado pela linguagem sem se desconectar do presente, em que leitores autônomos se empolgam ao acompanhar as aventuras de seu protagonista. Narrativa autobiográfica de um homem humilde que vive no Brasil Colônia e que revisita, num texto marcado pelas reviravoltas constantes, uma incrível jornada realizada quando era muito jovem. O narrador é um ‘desimportante’ da História, trazendo consigo uma das poucas vantagens dos invisíveis: serem de tudo testemunhas sem, no entanto, serem notados. Os leitores mais experientes escutam ecos de clássicos, de Dom Quixote a Macunaíma, o herói sem nenhum caráter; e os jovens se envolvem, talvez pela primeira vez, com um texto que já nasce clássico em sua premissa de que o Brasil contemporâneo espelha muito de seu passado.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Conjunto de Ilustrações (5)

O quinto finalista do Prêmio AEILIJ, para Conjunto de Ilustrações, é uma delícia!


Cascudinho – O Peixe Contador de Histórias
Texto de José Bessa Freire / ilustrações de Luciana Grether
Editora do Brasil

Este livro narra uma semana na vida de um peixe bodó, apelidado de Cascudinho, por causa das escamas, duras e ásperas, que cobriam seu corpo. Cascudinho estudava na Escola do Igapó, no Amazonas, mas todo dia chegava tarde. Para justificar seus atrasos, inventava histórias mirabolantes que fascinavam seus colegas de classe, angariando a fama de mentiroso.
Luciana Grether, professora de Artes e Design em escolas e na PUC-Rio, escolheu representar as águas e os 61 peixes que protagonizam essa história, quase todos da Amazônia, de forma gráfica e em cores, inspirada nas gravuras da arte popular. É incrível como cada um deles ganha corpo, identidade e expressões únicas, atravessando a correnteza desta narrativa com muita personalidade.
Se uma história criada pela fantasia nos ajuda a compreender o que antes era incompreensível, se ela dá sentidos ao mundo, então ela é verdadeira.” (José Bessa Freire).

terça-feira, 7 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ - Conjunto de Ilustrações (4)

O livro de hoje é lindo demais e concorre ao prêmio de Conjunto de Ilustrações...

Motosblim – A Incrível Enfermaria de Bicicletas
Texto de Aclyse de Mattos/ ilustrações de Marcelo Velasco
Editora Entrelinhas

Motosblim conta uma história real inventada por dois meninos cuiabanos. Real, nas lembranças, e dourada pela imaginação do escritor e do ilustrador. O mundo acontece bem ali na rua, onde a turma brinca, joga bola, pedala. Mas não é qualquer rua, nem qualquer tempo. É o tempo mágico da infância em Cuiabá.
A figura central dessa lembrança é Névio Lotufo, personalidade ímpar, multifacetada e dedicada a consertar bicicletas na sua oficina Motosblim, onde também exibia filmes, e a consertar os carros antigos que ficavam estacionados pela cidade, outra alegria que Névio proporcionava à garotada.
Na rua 13 de junho se desenrola quase toda a ação: nela moram os personagens, por ela passa o mundo, ciclistas, misses e até o circo. Mas... os brinquedos, os projetores de cinema, os calhambeques de Névio e a bicicleta do menino também podem ser engolidos pela temível máquina do tempo. Eis o mistério que alimenta a narrativa.
O texto rimado, criado por Aclyse de Mattos, e as ilustrações de Marcelo Velasco, que reconstrói com talento, paixão e precisão os cenários inesquecíveis da Cuiabá dos anos 1960, nos colocam naquele tempo e lugar. E os personagens, às vezes representados com a cabeça grande, como na caricatura, trazem humor e apresentam detalhes de expressão facial e dos hábitos de cada uma deles.

A técnica utilizada para retratar tanto os cenários clássicos quanto os personagens em ação é a mesma: contorno preto, colorido com lápis de cor, garantindo uma visão ao mesmo tempo de época e de autoria infantil. É com esse ar vintage que Marcelo Velasco vem renovar a cena da ilustração infantojuvenil contemporânea.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILIJ: Conjunto de Ilustrações (3)

Nosso Finalista de hoje na categoria Conjunto de Ilustrações!



O Filho Querido de Olokun
Texto de Rogério Athayde / ilustrações de Clara Zúñiga
Pallas Editora

Esta fábula aqui recontada, da tradição oral iorubá, fala sobre a insatisfação humana. É a história de um pescador que desejava muito ser rico e vivia insatisfeito com a sua pobreza. Ele chamava sempre por Olokun, de quem era devoto. Olokun é o orixá associado à ancestralidade e ao mundo dos mortos, e das profundezas dos oceanos, onde tudo começa e termina. Olokun veio atender ao desejo do pescador, lhe entregando as riquezas do fundo do mar. Porém quando este homem se dá conta de que havia deixado para trás os seus maiores tesouros: uma vida simples e cheia de afetos, com mulher e filhos, ainda será possível voltar no tempo e resgatar o que foi perdido?
Clara Zúñiga, designer e artista plástica, escolheu o fundo preto – denso como o oceano –, para compor sua narrativa textual com canetinhas.

sábado, 4 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILJ: Conjunto de Ilustrações (2)

Mais um livro Finalista na categoria Iustração!


Cadê o Livro que Estava Aqui?
Texto de Telma Guimarães / ilustrações de Jana Glatt
Editora FTD

Este livro é uma deliciosa parlenda, em letra bastão, indicada para pré-leitores em leitura compartilhada e para leitores iniciantes.
O ritmo da narrativa textual, aliado ao humor e ao dinamismo das ilustrações e dos personagens coloridos criados por Jana Glatt, levam o pequeno leitor a procurar em cada página dupla os bichos fujões. E também a descobrir onde o livro foi parar. Depois, como numa leitura em roda, é só recomeçar a brincadeira.
Jana entrou para o mundo da ilustração após uma temporada em Barcelona, na Espanha, onde cursou pós-graduação em ilustração. É muito observadora e gosta de esquadrinhar os tipos com que cruza enquanto caminha pelas ruas, para usá-los como inspiração para criar os biotipos e as expressões de seus personagens.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Finalistas Prêmio AEILJ: Conjunto de Ilustrações (1)

E eis um dos nossos mais votados na categoria Ilustração!


A Menina e a Planta
Texto de Marcia Paganini / ilustrações de Andréia Vieira
Editora Madrepérola

Mari passa por uma transformação inesperada: uma planta inquieta nasce no seu pé, próximo ao dedão. À medida que os dias passam, Mari vai perdendo a vontade de fazer as coisas que antes fazia com disposição e alegria, e recorre à mãe para ajudá-la.
A mãe também não entende o que se passa com a filha e, quando a trepadeira cresce a ponto de sufocar Mari, decide levá-la ao pediatra. Não é caso de tomar remédio. Para aprender a desembaraçar-se da planta, e a contê-la, Mari vai conversar com uma psicóloga.
A metáfora é um recurso eficiente e recorrente na literatura infantil para se tratar de sentimentos negativos ou de assuntos delicados. Nesta obra, a ilustração de Andréia Vieira, em técnica mista, nos coloca inicialmente no lugar da Mari. Ao virar a página, a perspectiva se amplia, e vemos a garota deitada, a trama em matelassê da coberta como a enredá-la na cama. Outras metáforas e elementos visuais agregam-se à narrativa textual para compor as cenas desta história sensível e bela, sobre autoconhecimento, transformação e renovação.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Finalistas do Prêmio AEILIJ em Literatura Infantil (5)

Encerramos hoje as postagens dos Finalistas de Literatura Infantil.
Mas amanhã começamos com os Finalistas de Conjunto de Ilustrações!
Não percam.
Festança
Texto de Edith Chacon / ilustrações de Fran Junqueira
Ed. Biruta

Que casal mais improvável, um tamanduá e uma formiga! Será que é amor? Na festa do tamanduá, tem borboleta, mariposa, pulga, cigarra, mas a formiga não apareceu por lá. Ela preferiu o samba no sauveiro, acompanhada do gafanhoto, do vagalume, até do cupim, que “arrasava no tamborim”. Mas sabe como é tamanduá, ficou triste e foi atrás da formiga, lá no sauveiro.
Um livro cheio de ritmo e rimas, que brinca com as palavras. A ilustração lembra desenhos feitos por crianças, um traço bem infantil. E que tal continuar a ler a história? “Será que ele aprendeu a sambar?”


quarta-feira, 1 de abril de 2020

Finalistas do Prêmio AEILIJ em Literatura Infantil (4)

E aí vem mais um finalista!

O Acordeão Vermelho
Texto de Kátia Gilaberte / ilustrações de Luciana Grether
Ed. Caleidoscópio

O rio é esse que leva e traz”… Kátia conta, em tom poético, a história da menina/ narradora que perde a mãe para a fúria das águas do rio, em uma tromba d'água. A mesma que leva a alegria do pai, anos depois traz a felicidade de volta. O acordeão, que antes era lamento, passa a tocar a alegria de um novo recomeço. Trabalha sentimentos como tristeza e felicidade, que são momentos efêmeros, sendo um belo aprendizado para as crianças.

O projeto gráfico em aquarela, com traços bem característicos da ilustradora Luciana Grether, nos traz tanto a fúria das águas, quanto sua delicadeza na calmaria. Também acompanha um CD com duas músicas, que nos conduzem à história.